Postagens

CULTURA DO CANCELAMENTO

Hoje quero falar de um assunto que tem ficado em alta evidência nos últimos tempos, que é a cultura de cancelamento em uma era em que vivemos a maior parte do tempo conectados a internet e mostrando nossa imagem, isso pode ser destrutivo para qualquer pessoa. Talvez muitos de nós queríamos que a vida pudesse ser um jogo, onde pudéssemos dar start para iniciar a jornada e ir avançando a cada fase, e a qualquer momento poder dar pause pra analisar, pensar e recalcular a rota e poder seguir daí pra frente, mas como a vida não é um jogo, não podemos apenas dar pause, fingirmos que estamos jogando, precisamos ir até o final, perdendo ou ganhando, e ai sim dar início novamente. Nem sempre começamos de onde paramos, as vezes precisamos começar na primeira fase do jogo, e ai fica o questionamento! Como começar novamente?                 Cancelamento rima com acolhimento. E nada mais especial que no meio do caos as pessoas possam ser acolhidas.                   A vida é feita de ciclos, te

Sobre o BULLYING que vivi aos 14 anos, mas que em 2008, não tinha esse nome!

Eu sempre digo que a minha vida daria um grande e belo livro, modestamente falando. Quando você tem 14 anos, você está começando a se conhecer e descobrir o mundo, e qualquer coisa que te falam, você leva muito a sério. Estava eu, começando a me descobrir, quando uma enxurrada de apelidos e ofensas começaram a cair em cima das minhas costas. Há 12 anos atrás, quando ainda não se tratava o bullying como é tratado hoje, muitas coisas ruins aconteciam as pessoas, muito mais do que hoje, diga-se de passagem. Podemos até tentar esquecer o que passamos, mas as palavras maldosas que eu sempre escutei sobre: meu Biotipo, minha cor de cabelo e minhas sardas... Essas jamais saíram da memória... Muitos dizem que não devemos nos importar com o que os outros falam sobre nós, mas a questão não é essa, e sim que todos nós, somos sim, diferentes um do outro, e que a sociedade em si, coloca padrões, os quais inconscientemente acabamos achando que devemos adotar, mas que na realidade, não pr

Hábitos: porque você não os cria?

Imagem
Dizia, Aristóteles: "N ós somos aquilo que repetidamente fazemos".  Ao praticar algo como hábito, de forma repetida acaba se tornando conhecimento ou experiência.  A força do hábito, com certeza faz parte de nos.  Você não precisa depender exclusivamente de sua força de vontade, já que ela não é constante. Assim como seu humor, alguns dias a força de vontade desaparecerá. Seja porque está chovendo, está frio ou você está cansado. Mas não desanime nunca, por trás dos dias nublados, existe também uma luz, talvez um pouco ofuscada pelas nuvens, mas você sabe, que atras delas, o sol está lá, pronto pra te mostrar que existe vida, mesmo quando tudo parece estar desmoronando. Para que você seja consistente em seus hábitos, primeiro, é preciso descobrir qual é a força propulsora que lhe motiva a perseguir um objetivo. Logo em seguida, é preciso monitorar atentamente seu comportamento enquanto persegue o objetivo já estabelecido. Mas é somente depois, que a força de von

Sobre um dia ensolarado, que acabou ficando nublado.

Imagem
Hoje estou aqui pra contar cada detalhe (que lembro), daqueles meses em que estive doente. Os dias seguiam, como qualquer outro, mas algumas coisas fisicamente começavam a ficar diferentes, e nem eu mesma entendia.  Um formigamento no lado direito, começava a me incomodar. Uma palpitação inexplicável comecei a sentir. Os olhos estavam meio embaralhados. Os barulhos me incomodavam. Uma dor de cabeça, suportável, mas que irritava. Após esses sintomas, acabei indo ao Hospital, isso no domingo de manhã, quando fui “diagnosticada” com crise de ansiedade (que de crise de ansiedade não tinha nada). Voltei pra casa com um receituário médico e a sugestão de ir procurar um psicólogo. Até aí tudo bem. Comprei os remédios, procurei um psicólogo, e continuei com minha rotina de trabalho, estudos, CTG e etc.  Mas na sexta-feira da mesma semana, eu me sentia pior fisicamente, com os mesmos sintomas, mas agora eu estava “grogue”, sem conseguir falar direito, meus pensamentos não se conectavam

Tentei evitar!

Hoje quando acordei me peguei pensando em você. Parece bobagem acordar pensando em alguém, e ainda mais quando você vai dormir pensando na mesma.  Nada justifica e ainda nada parece fazer sentido. Logo depois, durante o dia, me peguei pensando no motivo pelo qual eu havia dormido e acordado pensando naquela pessoa que por um momento eu pensei que não fazia se quer alguma diferença em minha vida.  Com o passar do dia tudo foi claramente se explicando e começou à fazer sentido. Aquela coisa que parecia bobagem começou a fazer sentido no momento em que eu me peguei de frente a você, com as mãos suando e tremendo. Sim, eu estava nervosa, e tinha a certeza do motivo pelo qual eu estava daquela maneira. Por vários segundos tentei evitar com que o sentimento viesse atona. Porque, por mais que me fizesse bem, não era a hora do meu sentimento se manifestar. Não me contive e decidi ir ao teu encontro. Talvez tenha sido a minha pior escolha, mas com certeza fez com que eu me sentisse livre

Fácil ou Difícil?

Não quero designar valores as pessoas, nem mesmo as coisas. Mas valorizo as pessoas e as coisas que tenho na vida. Relembrando um tempo em que vivi em apuros, hoje interpreto o mundo de uma maneira diferente. Dividi a vida entre o fácil e o difícil, para talvez tentar compreender o porque de alguns fatos. Fácil é deixarmos de fazer coisas das quais amamos, por medo. Fácil? Fácil mesmo é entender que nem tudo é como queremos. Difícil é termos de compreender que precisamos valorizar sentimentos, mesmo que eles nos sufoquem e nos façam perder a linha. Difícil? Difícil mesmo é entender que muitas vezes atrás dos sorrisos, existem lágrimas. Fácil ou Difícil, o que nos move são os sentimentos. Muitos deles nos machucam, outros ainda nos trazem felicidades, mas é quando tudo está aparentemente bem que o mundo resolve que você precisa levar aquela rasteira da vida, e a mesma te fará perder a razão, te deixando como criança quando alguém lhe toma o seu brinquedo favorito. O tempo é o melhor

Ao encontro das emoções.

Lembro-me da emoção que senti ao ver você entrando em palco pela primeira vez, lembro-me do momento eu que escutei tua voz pelo microfone e pela primeira vez, estava mais perto do que habitualmente. Lembro que meus olhos lacrimejavam ao perceber que aquilo já não passava de um sonho, pois, estava diante de meus olhos e mais perto do que nunca, mas pensar que era realidade, já não bastava. Precisava te ter mais perto nem que fosse por alguns segundos. Passou-se quase um ano e chegava a hora de sentir tudo o que senti, mais uma vez. A espera era tanta que os dias pareciam não passar, o relógio parecia ter parado no tempo, e as noites então, nem ao menos conseguia deixar de sonhar, pois, a saudade e a vontade de te ver, mesmo que de longe já era enorme e ainda mais intensa. A emoção tomou conta, ao ver-te entrando em palco novamente como se fosse um sonho, mas novamente uma realidade. Sem explicações para aquele momento, a única coisa que conseguia era olhar para ti fixamente e acomp